
22 de dezembro de 2009
18 de dezembro de 2009
3 de dezembro de 2009
30 de novembro de 2009
19 de novembro de 2009
7 de novembro de 2009
1 de novembro de 2009
26 de outubro de 2009
17 de outubro de 2009
12 de outubro de 2009
[ Quais são os cinco erros mais comuns que os escritores do mainstream cometem ao escrever ficção científica? ]
1. Confundir FC com o trash: muita gente que conhece a FC de ouvir falar vincula o gênero a elementos trash, como naqueles filmes antigos que uniam baixo orçamento e invasão marciana. Existe FC trash, sem dúvida, mas não é o elemento trash que define a FC.
2. Não estudar ciência antes de fazer uma especulação científica: assim como um romance histórico exige pesquisa, uma especulação sobre algo que (ainda) não existe também exige pesquisa para ser plausível, convincente. Devemos sempre saber sobre o que estamos escrevendo, não?
3. Achar que as regras da boa escrita perdem valor na FC: já vimos muitos bons escritores mainstream desaprenderem a escrever quando tentam a FC. A preocupação com a qualidade do texto deve ser a mesma.
4. Achar que verossimilhança não combina com FC: investir no absurdo pelo absurdo só funciona no humor, e mesmo assim com conhecimento de causa, senão vira humor involuntário.
5. Ignorar a alternativa slipstream, obra que transita dentro e fora do gênero, como 1984. Muita gente que tem prevenção contra a FC já apreciou uma obra de FC sem se dar conta. Histórias mainstream que empregam elementos fantásticos, techno ou futurista também são FC.
Ataíde Tartari
1. Confundir FC com o trash: muita gente que conhece a FC de ouvir falar vincula o gênero a elementos trash, como naqueles filmes antigos que uniam baixo orçamento e invasão marciana. Existe FC trash, sem dúvida, mas não é o elemento trash que define a FC.
2. Não estudar ciência antes de fazer uma especulação científica: assim como um romance histórico exige pesquisa, uma especulação sobre algo que (ainda) não existe também exige pesquisa para ser plausível, convincente. Devemos sempre saber sobre o que estamos escrevendo, não?
3. Achar que as regras da boa escrita perdem valor na FC: já vimos muitos bons escritores mainstream desaprenderem a escrever quando tentam a FC. A preocupação com a qualidade do texto deve ser a mesma.
4. Achar que verossimilhança não combina com FC: investir no absurdo pelo absurdo só funciona no humor, e mesmo assim com conhecimento de causa, senão vira humor involuntário.
5. Ignorar a alternativa slipstream, obra que transita dentro e fora do gênero, como 1984. Muita gente que tem prevenção contra a FC já apreciou uma obra de FC sem se dar conta. Histórias mainstream que empregam elementos fantásticos, techno ou futurista também são FC.
Ataíde Tartari
8 de outubro de 2009
2 de outubro de 2009
[ Quais são os cinco erros mais comuns que os escritores do mainstream cometem ao escrever ficção científica? ]
1. Achar que a ficção científica no cinema e nos quadrinhos representa tudo o que o gênero pode ser. É preciso ler alguma FC em literatura.
2. Achar que a linguagem da ficção científica depende apenas de neologismos pseudo-científicos, tipo XPTO-23 ou Megatrônico R-4321. A linguagem da FC é complexa, estabelecida ao longo de muitas décadas, e mesmo quem quiser inovar ou romper com ela precisa conhecê-la em alguma extensão.
3. Confundir ficção científica com ficção científica juvenil. A maior parte das técnicas narrativas do mainstream são aceitáveis na FC, e não é preciso ser paternalista com o leitor.
4. Achar que ficção científica é coisa de americano, de modo que seus personagens têm de ser americanos ou quando muito europeus, e o contexto do Brasil ou de outros países em desenvolvimento não têm lugar dentro do gênero. Pelo contrário: a atual fronteira sendo desbravada pela FC é justamente o Terceiro Mundo e as situações multiculturais.
5. Desprezar o diálogo com os praticantes de ficção científica brasileira. Ninguém reinventa a roda nem faz sozinho um gênero criar raízes em um país como o Brasil.
Roberto de Sousa Causo
1. Achar que a ficção científica no cinema e nos quadrinhos representa tudo o que o gênero pode ser. É preciso ler alguma FC em literatura.
2. Achar que a linguagem da ficção científica depende apenas de neologismos pseudo-científicos, tipo XPTO-23 ou Megatrônico R-4321. A linguagem da FC é complexa, estabelecida ao longo de muitas décadas, e mesmo quem quiser inovar ou romper com ela precisa conhecê-la em alguma extensão.
3. Confundir ficção científica com ficção científica juvenil. A maior parte das técnicas narrativas do mainstream são aceitáveis na FC, e não é preciso ser paternalista com o leitor.
4. Achar que ficção científica é coisa de americano, de modo que seus personagens têm de ser americanos ou quando muito europeus, e o contexto do Brasil ou de outros países em desenvolvimento não têm lugar dentro do gênero. Pelo contrário: a atual fronteira sendo desbravada pela FC é justamente o Terceiro Mundo e as situações multiculturais.
5. Desprezar o diálogo com os praticantes de ficção científica brasileira. Ninguém reinventa a roda nem faz sozinho um gênero criar raízes em um país como o Brasil.
Roberto de Sousa Causo
30 de setembro de 2009
26 de setembro de 2009
12 de setembro de 2009
28 de agosto de 2009
19 de agosto de 2009
18 de agosto de 2009
3 de agosto de 2009
29 de julho de 2009
21 de julho de 2009
23 de junho de 2009
19 de junho de 2009
8 de junho de 2009
1 de junho de 2009
22 de maio de 2009
5 de maio de 2009
23 de abril de 2009
27 de março de 2009
17 de março de 2009
22 de fevereiro de 2009
10 de fevereiro de 2009
3 de fevereiro de 2009
10 de janeiro de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)